31 de março de 2010

Diferencie-se

Você tenta ser igual àqueles atores de cinema? Você os acha o máximo? Se a resposta é sim, MEUS PÊSAMES! Já existem mais de 6 bilhões de pessoas pensando e vivendo do mesmo jeito. Pra que ser assim? Quando você sente que faz a diferença, você sente que é importante. Quando você sente que é importante, você sente que vive. Quando você passa a ser diferente, automaticamente passa a viver. Sente-se vivo. Sente que está de fato fazendo algo com um motivo e objetivo. Seu objetivo é viver, não ser só mais um no mundo.
VIVA! SEJA DIFERENTE!

Os direitos são para todos?

Muitas vezes nos deparamos com notícias que nos deixam perplexos. Deparei-me com uma fala que dizia sobre a negação de um dos direitos humanos. Passou na mídia uma reportagem acerca das precárias condições das cadeias públicas, onde houve uma rebelião e os presidiários puseram fogo em seus colchões. Ouvi o seguinte comentário sobre isso: O governo não deveria trocar os colchões, e sim deixá-los dormir no chão.
Essa ideia fere alguns dos princípios que resguardam o direito a dignidade da pessoa humana, apesar de nos revoltar. As pessoas que defendem essa ideia pensam naqueles que não lesaram o direito de qualquer pessoa, que nada receberam do Estado, e ainda assim, continuam tendo seus direitos mais básicos diuturnamente violados (moradores de rua, por exemplo), enquanto que os delinqüentes, que recebem do Estado o atendimento as suas necessidades básicas, se rebelam, e ainda têm quem defenda o restabelecimento das condições de vida digna.
Apesar de os defensores dessa ideia terem razão em se indignar, não se pode negar aos encarcerados, por mais bárbaros que sejam os delitos praticados, as condições mínimas de dignidade para o cumprimento de suas penas. A conseqüência do cometimento de um crime é somente a privação da liberdade e não uma espécie de tortura, até mesmo porque a intenção seria de ressocializar o preso, devolvendo-o à sociedade em condições de viver com dignidade por meios lícitos, o que não ocorreria caso lhes fossem tolhidos seus direitos enquanto cumpriam suas penas.
Dessa forma penso que não se deve negar a ninguém o atendimento as garantias previstas pela constituição federal. Devemos sim nos rebelar contra a desigualdade social e contra o não atendimento dos direitos humanos a todas as pessoas, sem qualquer distinção.

Direitos humanos

Mas, para falar de preconceito precisamos conhecer e entender os direitos humanos, os quais baseiam a legislação brasileira.

Os direitos humanos tiveram sua base alicerçada no Brasil, por volta dos anos 90, quando alguns valores eram buscados no processo de redemocratização, eram eles: liberdade, democracia, enfim, estavam voltados contra a ditadura. Os indivíduos buscavam o reconhecimento do cidadão com direitos civis e políticos.
Os direitos humanos devem assegurar os direitos a todos os indivíduos, independente das diferenças de gênero, raça, credo, etnia, sexo, classe, idade, portanto sem desigualdades. Isso representa a liberdade sem distinção dos direitos fundamentais aos diferentes.
O direito a educação surgiu desde a 1ª constituição brasileira, a qual garante o direito a educação, mas não a efetivação desta. Hoje sim se constituiu o direito fundamental a educação, a política ao mundo social. O estado é responsável por oportunizar a educação para todos, e não só aos privilegiados economicamente. Isso corresponde ao ensino fundamental, que é obrigatório e gratuito.


Dessa forma, parei para refletir diante o que me ocorreu um dia desses, quando passou pela minha cabeça não aceitar que pessoas que desrespeitam os direitos de seu próximo tenham seus direitos resguardados.